Uma família se formou. Há dois anos começamos com oito pessoas, logo no segundo ensaio tivemos a nossa primeira baixa e nosso novo corpo pensante. Estreia. Televisão. Jornal e um novo projeto ousado para nossas vidas, formar uma Companhia de Dança regular no Estado de Sergipe. Três nos abandonam por motivos externos e chega mais um corpo pensante. Montagens novas, isso mesmo montagens novas. Como uma Companhia composta por cinco bailarinos daria conta de coreografar dois espetáculos ao mesmo tempo, sendo que só tinham disponíveis as manhãs de domingo para tal loucura? Conseguiram! Esses cinco guerreiros do apocalipse conseguiram.
Convite surge, material escrito pronto, vamos enviar! Uma espera interminável. “Isso ‘tá’ demorando muito, vou mandar um e-mail!”. Resposta do e-mail: “tudo confirmado, em janeiro será enviado o convite formal”. Sorrisos, gritos, felicidade. Ops! Um problema surge. Temos que terminar em tempo esses espetáculos. Feriadão? O que é isso? Não existe! Chama Sérgio, nosso sexto cavaleiro apocalíptico, o homem que nos ilumina. Chega ele com toda a sua experiência, malemolência e filosofia de “botequim”. “Sérgio é o seguinte, você vai viajar com a Companhia dia 02, avise lá viu?”
Tudo pronto, finalmente! Figurino feito, iluminação feita, alguns patrocínios pela cidade e lá vamos nós embarcando para a nossa estréia nacional (que chique!)! Vamos ser sinceros, viver em grupo é massa, mas passar 6 horas esperando um vôo em São Paulo destrói qualquer amizade, qualquer tratado de Tordesilhas e acho que todo mundo aqui está de acordo.
Nossa, primeira vez que a Companhia viaja e não é pra Itabaiana. Nós vamos para São Paulo, ou melhor, São José do Rio Preto. Vamos participar do 5º Fórum Internacional de Dança, estamos muito chiques.
Vários quilômetros, risadas e poeiras depois a Companhia chega em casa, renovada e cheia de histórias para contar. Teve gente que machucou o pé 20 minutos antes de entrar em cena, teve gente como posso dizer? Com problemas intestinais. Conhecemos pessoas de outras terras. Terras distantes e terras que puxam demais o RRRRRR. Teve até gente com nome de chocolate!
Quando chegamos, tivemos só duas semanas para aprontar nossa estreia em casa e nosso sexto elemento vem com a seguinte oração: “tenho mais seis efeitos para a coreografia viu?” Todos se entre olham e dizem: “mais é doido viu?”.
Estreamos em casa. Que emoção, foi tão bacana sentir os amigos queridos falando pra gente que estava tudo lindo. Outro dia, a ficha cai, “temos avaliação”. Uma até que degustável, outra cheia de marcas. Gosto de ouvir criticas, fazem crescer.
Surgiu um novo impasse nesta Companhia de futuro promissor. O que será o novo espetáculo? Tem tanta coisa pra falar. “Por que a gente não fala sobre a montagem de um espetáculo de dança? Massa!” Começamos, mas a coisa ainda não era o que a gente queria. “Poxa, pensei em falar sobre nordeste. Uma coisa mais a gente, sem ser aquilo que o pessoal faz lá no sul.” Massa. Gritos de iupi surgem ao fundo. Vamos falar com Sérgio e Edvan. Tem que ser um espetáculo grande. Super produção, outro desafio.
Sugestão aparece: “Por que vocês não falam com Lindolfo?” “Será que ele vai aceitar? Ele parece ser tão sério!” Não que ele aceitou? O corpo todo treme quando vamos ter a primeira reunião sobre o projeto, que até então era um “chão rachado”, que se transformou em um imaginário “ilacro” e hoje traz a umidade dos "reversos" nordestinos.
Muita coisa está para acontecer com esses cinco, ou melhor, oito, deixa eu contar mais uma vez, 10 cavaleiros do apocalipse.
É, estamos fazendo história!
Convite surge, material escrito pronto, vamos enviar! Uma espera interminável. “Isso ‘tá’ demorando muito, vou mandar um e-mail!”. Resposta do e-mail: “tudo confirmado, em janeiro será enviado o convite formal”. Sorrisos, gritos, felicidade. Ops! Um problema surge. Temos que terminar em tempo esses espetáculos. Feriadão? O que é isso? Não existe! Chama Sérgio, nosso sexto cavaleiro apocalíptico, o homem que nos ilumina. Chega ele com toda a sua experiência, malemolência e filosofia de “botequim”. “Sérgio é o seguinte, você vai viajar com a Companhia dia 02, avise lá viu?”
Tudo pronto, finalmente! Figurino feito, iluminação feita, alguns patrocínios pela cidade e lá vamos nós embarcando para a nossa estréia nacional (que chique!)! Vamos ser sinceros, viver em grupo é massa, mas passar 6 horas esperando um vôo em São Paulo destrói qualquer amizade, qualquer tratado de Tordesilhas e acho que todo mundo aqui está de acordo.
Nossa, primeira vez que a Companhia viaja e não é pra Itabaiana. Nós vamos para São Paulo, ou melhor, São José do Rio Preto. Vamos participar do 5º Fórum Internacional de Dança, estamos muito chiques.
Vários quilômetros, risadas e poeiras depois a Companhia chega em casa, renovada e cheia de histórias para contar. Teve gente que machucou o pé 20 minutos antes de entrar em cena, teve gente como posso dizer? Com problemas intestinais. Conhecemos pessoas de outras terras. Terras distantes e terras que puxam demais o RRRRRR. Teve até gente com nome de chocolate!
Quando chegamos, tivemos só duas semanas para aprontar nossa estreia em casa e nosso sexto elemento vem com a seguinte oração: “tenho mais seis efeitos para a coreografia viu?” Todos se entre olham e dizem: “mais é doido viu?”.
Estreamos em casa. Que emoção, foi tão bacana sentir os amigos queridos falando pra gente que estava tudo lindo. Outro dia, a ficha cai, “temos avaliação”. Uma até que degustável, outra cheia de marcas. Gosto de ouvir criticas, fazem crescer.
Surgiu um novo impasse nesta Companhia de futuro promissor. O que será o novo espetáculo? Tem tanta coisa pra falar. “Por que a gente não fala sobre a montagem de um espetáculo de dança? Massa!” Começamos, mas a coisa ainda não era o que a gente queria. “Poxa, pensei em falar sobre nordeste. Uma coisa mais a gente, sem ser aquilo que o pessoal faz lá no sul.” Massa. Gritos de iupi surgem ao fundo. Vamos falar com Sérgio e Edvan. Tem que ser um espetáculo grande. Super produção, outro desafio.
Sugestão aparece: “Por que vocês não falam com Lindolfo?” “Será que ele vai aceitar? Ele parece ser tão sério!” Não que ele aceitou? O corpo todo treme quando vamos ter a primeira reunião sobre o projeto, que até então era um “chão rachado”, que se transformou em um imaginário “ilacro” e hoje traz a umidade dos "reversos" nordestinos.
Muita coisa está para acontecer com esses cinco, ou melhor, oito, deixa eu contar mais uma vez, 10 cavaleiros do apocalipse.
É, estamos fazendo história!
Queremos agradecer a todos que de forma direta ou indireta contribuiram para a realização desse sonho que é a CUBOS COMPANHIA DE DANÇA. Todo mundo que acreditou e acredita no nosso trabalho. Aos fãs que deixam sempre palavras de carinho e aos nosso apoiadores: Instituto Saberes e o Colégio Purificação.
Nosso muito obrigado,
Cubos Companhia de Dança (Anacleto - mascote - Isabele Ribeiro, Julia Delmondes, July Ellen Lázaro, Rodolpho Sandes e Viviane Gonzaga)
Um comentário:
Congratulations little friends!!!! We´re together and mixed!!!! Love ya!!
=**
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