Começou como um olhar sobre o nordeste foi moldando-se para um olhar sobre o nordestino, sofreu transformações, reformulo-se, buscou questões, referências e diálogos.
Munir-se de certezas incertas, de olhares inexperiências, de gestos quase infantis de corpos marcados, moldados e estudados. É um caminho sem fim, uma roupa nova, uma tatuagem que por pouco não perdeu o brilho. É quase uma fênix que ressurgiu das cinzas e busca seu lugar ao sol. O seu chão é rachado, suas cinco palavras são arrumadas em quatro estrofes compostas por três versos, tornando-se singular.
Seus suportes são inúmeros, um livro, uma luz, uma máquina, trabalho braçal, teórico, de campo, às vezes possui cor, outras não, às vezes ri, outras chora, mas sempre se reconstruindo, limpando e improvisando. De um para outro, de frente e de costas, para os lados, com ou sem eixo, na rua, na sala, na caixa.
Os versos são duros mas seus reversos são apaixonantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário